Crise de Ansiedade: a Terapia Cognitiva Comportamental pode ajudar?
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- AutorMaria Inês Paton Ramos
Crise de Ansiedade: a Terapia Cognitiva Comportamental
pode ajudar?
Sabe aqueles pensamentos "automáticos”? Aqueles que surgem sem nos darmos conta? Podem ser
pensamentos positivos ou negativos,
que podem nos fazer bem, ou não. Para que não sejamos "reféns” de maus pensamentos, que podem
gerar episódios de crise de ansiedade,
agitação, tristeza e mal-estar, devemos investir um tempo na percepção de como a interpretação de um
acontecimento corriqueiro pode nos afetar.
Os pensamentos ansiosos estão quase sempre relacionados a previsões excessivamente negativas do futuro.
Eles podem ser patológicos, na medida em que se tornem desproporcionais à situação enfrentada ou ocorram
até mesmo na ausência de qualquer perigo real.
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Crise de Ansiedade: medos reais para perigos imaginários
Como a percepção de perigo depende fundamentalmente do processamento cognitivo de cada pessoa, até mesmo
os perigos imaginários
(com aqueles que aparecem na crise de ansiedade) são capazes de desencadear sintomas físicos em uma pessoa.
Nas crises de ansiedade,
a reação da pessoa é desproporcional à realidade apresentada, devido a estas percepções distorcidas sobre si
mesma e sobre a situação
em que se encontra.
Entre as abordagens da psicologia para lidar com a ansiedade está a Terapia Cognitiva Comportamental,
que costuma ser muito eficaz,
pois atua na identificação e reorganização dos padrões distorcidos de pensamento, que são o que mantém
a ansiedade presente.
Com a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), o psicólogo ajuda o paciente a distinguir e intervir nesses pensamentos,
com o propósito de "mudá-los”, quando eles estiverem sendo nocivos.
As fobias também podem desencadear crises de ansiedade, porque também têm o componente de "desproporcionalidade”
e perda do controle ("irracionalidade”) frente à situação apresentada. Por isso, a Terapia Cognitiva Comportamental
é muito empregada no tratamento destes casos, que incluem a agorafobia (medo de estar em espaços públicos com muitas
pessoas, normalmente relacionada à síndrome do pânico), hematofobia (medo de sangue, agulha, cortes, exames),
glossofobia (medo de falar em público) e até fobias menos comuns, como a gamofobia (medo de casamento
e compromissos afetivos) e a afefobia (medo de ser tocado), entre outras.
Modelando os próprios pensamentos
A TCC surgiu nos anos 50, fruto dos estudos do psiquiatra Aaron T. Beck com seus pacientes deprimidos.
Ele observou comportamentos repetidos e viu que geralmente aqueles pacientes tinham visões distorcidas
a respeito deles próprios, do mundo à sua volta e do futuro. Sua conclusão foi de que estes pensamentos distorcidos
e negativos comprometiam a vida daqueles pacientes, alterando seu humor e seu comportamento.
Diante disso, ele criou a Terapia Cognitiva Comportamental, que é focada na reestruturação cognitiva do paciente,
ou seja, na mudança das crenças não-positivas, que foram adquiridas durante a vida, na correção dos pensamentos
distorcidos e no alívio dos sintomas ansiosos, de medo e de depressão. A Terapia Cognitiva Comportamental
é uma abordagem breve, específica e concentrada no momento atual da vida do paciente.
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