03Jan

Escolas públicas com gestão militar

A Educação é, sem dúvidas, a melhor forma de proporcionar um salto qualitativo para o povo brasileiro. No Distrito Federal, a proposta do Tenente Davi de ampliar o número de escolas administradas por militares, e distribuí-las nas cidades satélites, chamou atenção para um fato que muitos brasileiros já conhecem: a excelência das escolas militares.

No DF, a Escola Militar de Brasília (EMB), administrada pelo Exército, e o Colégio Dom Pedro II, gerido pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, são referências em ensino. O ingresso em ambas as escolas é muito disputado pelo fato da excelência não só em formar bons alunos, mas em formar bons cidadãos. O Tenente Davi é militar do Exército há 30 anos, formado em Direito, com especialização em Prestação Jurisdicional. Além disso, o currículo do jovem tenente inclui 5 condecorações no Exército, entre elas a Medalha Marechal Osório, garantida aqueles que apresentem excelente desempenho funcional, irrepreensível conduta civil e militar e destaque por excepcional preparo físico.

O Tenente Davi é natural do Maranhão, filho de uma família de dez irmãos, chegou a Brasília após concluir o Curso de Sargentos em Três Corações – MG. Militar da ativa há mais de 30 anos, resolveu disputar as eleições de 2018 com a bandeira de implantar uma nova gestão para escolas públicas baseada nos melhores aspectos da administração militar. A ideia dele é implantar uma escola conduzida por militares em cada Região Administrativa do Distrito Federal.

Apesar de não ter sido eleito, o militar que, assim como Bolsonaro, é paraquedista do Exército, mantém seu pensamento de que a administração militar em algumas escolas públicas seria um ponto chave para transformar a juventude de locais mais marginalizados. Exemplos bem-sucedidos desse modelo já foram implantados no Amazonas e em Goiás, em localidades dominadas pelo crime organizado. Nessas zonas, a Polícia Militar, literalmente, tomou a escola melhorando o ensino, a assiduidade, o desempenho e o interesse dos alunos nesses estados. Rapidamente os policiais viraram uma referência para os jovens daquelas comunidades que só possuíam exemplos ligados ao crime.

Nessa linha de raciocínio, a proposta do Tenente Davi se difere dessas iniciativas, porque é uma expansão pensada, articulada com as comunidades, com a gestão pré-existente, com professores, pais e alunos. A ideia é formar um modelo que seja aplicável e customizável às diferentes realidades por todo o Brasil, proporcionando escolas públicas de qualidade com vistas à erradicação da evasão escolar, da violência, da indisciplina e do baixo desempenho escolar. A gestão militar entraria no contexto do aprendizado para retomar valores morais e éticos importantes como civismo, patriotismo, disciplina e respeito. Caso o protótipo, no DF, fosse bem-sucedido o projeto poderia se tornar uma referência nacional em educação.

Visto que o governo de Bolsonaro pretende retirar os dogmas de esquerda das escolas, essa seria uma proposta interessante, ainda mais com a relação de Gustavo Bebbiano e do Tenente Davi, que são amigos de longa data. Bolsonaro também apoiou a candidatura do Tenente Davi, gravando vídeos nas redes sociais e afirmando que as escolas administradas pelos militares são uma boa opção para o Brasil. Neste sentido é lógico, que o Tenente Davi venha colaborar com o sucesso do governo Bolsonaro na implantação de projetos com o apoio da Secretaria Geral da Presidência da República.

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